Traumas de Infância

Como as Feridas do Passado Moldam Seu Presente

Você já se pegou reagindo de forma intensa e aparentemente irracional a certas situações?

  • Fechar-se diante de críticas, mesmo as mais leves?
  • Evitar conflitos a qualquer custo, como se fossem perigosos?
  • Sentir-se “pequeno(a)” quando alguém levanta a voz?

Essas reações podem ser ecos de traumas de infância que ainda influenciam sua vida adulta — muitas vezes, sem que você perceba.

Neste artigo, você vai descobrir:
✔️ O que realmente caracteriza um trauma infantil (nem sempre são eventos “óbvios”)
✔️ Como o cérebro armazena memórias traumáticas e as revive no presente
✔️ Técnicas terapêuticas para ressignificar essas experiências


O Que Conta Como Trauma na Infância?

Traumas não são apenas abusos ou violência extrema. Eles incluem:

  1. Negligência Emocional
  • Pais distantes, que não validavam sentimentos (“Para de chorar, isso é bobagem”).
  1. Humilhações Públicas
  • Ser ridicularizado por professores ou colegas na escola.
  1. Inconsistência Afetiva
  • Crescer em um ambiente imprevisível (ex.: pais que alternavam entre carinho e frieza sem motivo claro).
  1. Parentificação
  • Crianças que precisaram cuidar dos pais (invertendo os papéis).

Como o Trauma Infantil se Manifesta na Vida Adulta?

Tipo de TraumaPossível Impacto no Adulto
Abandono emocionalDificuldade em confiar, medo de rejeição
Criticas constantesAutocrítica excessiva, síndrome do impostor
Violência verbal/físicaHipervigilância, explosões de raiva ou submissão excessiva
Invasão de limitesDificuldade em dizer “não”, pessoas-pleaser

O Cérebro Traumatizado: Por Que Reagimos Como Crianças?

Quando vivemos algo traumático na infância, nosso cérebro não processa a memória corretamente. Em vez de arquivá-la como “passado”, ele a mantém viva e ativa, disparando alertas no presente.

  • Exemplo:
    Uma criança que foi humilhada ao errar na escola pode, aos 30 anos, travar em reuniões de trabalho pelo medo inconsciente de repetir a cena.

4 Passos para Começar a Curar

1. Reconheça os Padrões

  • Pergunte-se: *”Quando eu me sinto *desproporcionalmente* mal em certas situações?”*

2. Conecte Passado e Presente

  • “Essa reação lembra algo que eu sentia quando criança?”

3. Reparente-se

  • Trate sua criança interior com a compaixão que ela não recebeu:
    “Foi assustador na época, mas agora você está seguro(a).”

4. Recorra à Terapia Especializada

  • Técnicas como EMDR, Brainspotting ou Psicanálise ajudam a reprocessar memórias traumáticas.

# Vem Conversar Comigo

Se você:
🔹 Sente que reage a certas situações de forma “exagerada”
🔹 Tem memórias da infância que ainda doem
🔹 Quer entender como seu passado moldou seus comportamentos atuais

Agende uma sessão. Juntos, podemos:

  • Identificar quais traumas ainda te influenciam
  • Trabalhar técnicas para dessensibilizar essas memórias
  • Criar novos padrões de resposta emocional

Você não está preso(a) à história que sua infância começou. A terapia pode ajudar a reescrever o final.


Palavras-Chave para SEO:

  • Traumas de infância e vida adulta
  • Como superar traumas infantis
  • Sintomas de trauma emocional
  • Terapia para trauma infantil
  • Negligência emocional na infância
  • Autocrítica e infância
  • Ressignificar traumas
  • EMDR para trauma

💡 A criança que você foi merece ser ouvida. O adulto que você é merece seguir em frente.

Picture of Psi Eduardo Felicio

Psi Eduardo Felicio

Psicanalista desde 2006